Tapada Nacional de Mafra | Balanço 2024 e projetos para 2025
A Tapada Nacional de Mafra (TNM) fez o balanço do ano que agora termina e afirma “2024: Um ano inesquecível”.
No ano em que celebrou os seus 280 anos foram identificadas na TNM três novas espécies: Escaravelho-Rinoceronte-Negro (Copris hispanus), líquene Pulmonária (Lobaria pulmonária) e o Morcego-arborícola-pequeno (Nyctalus leisleri).
Em termos arqueológicos, a TMN refere que “em menos de um ano de estudo, foram identificados 40 sítios arqueológicos entre a nossa Tapada e a Tapada militar que revelam evidências contínuas de ocupação humana ao longo dos milénios, desde o período Neolítico há cerca de 6000 a 7000 anos até à época moderna e ao século XX. Aqui na nossa Tapada, encontrou-se uma notável concentração de artefactos datados do século V e VI d.C., cobrindo o final do período romano e o início da Idade Média.”. Acrescentando que foi ainda identificado “um forno de cal datado do século XVI, anterior à criação da própria Tapada”.
Em 2024, o Sobreiro do Rei conquistou o 2.º lugar no concurso de Árvore do Ano, reforçando o simbolismo e a importância deste exemplar singular da nossa Tapada.
O ano de 2024 ficará na memória como um ano de descobertas, celebrações e, acima de tudo, de dedicação à nossa Tapada [TNM]
Atualmente decorrem diversos projetos de restauro e melhorias que pretendem reforçar o compromisso da Tapada com “a preservação do património e a criação de experiências ainda mais envolventes para os visitantes”.
Entre os restauros em curso a Tapada destaca:
- O Pavilhão de Caça do Rei D. Carlos, o edifício histórico mais antigo da Tapada, entrou em obras de restauro no final de 2024.
- Uma das casas florestais, localizada na entrada da Tapada e construída nos anos 40, está também a ser restaurada. Em 2025, este espaço acolherá um novo Centro de Interpretação, pensado para melhorar a experiência dos nossos visitantes.
Dedicados à sustentabilidade, a TNM tem implementado práticas que “promovem uma visitação mais responsável e sustentável. Este trabalho continua em 2025, alinhado com a missão de proteger o nosso legado natural e cultural.”.
A Tapada Nacional de Mafra afirma que estas transformações são apenas o início de uma nova fase de desenvolvimento deste espaço.